é doloroso. é quase fisicamente doloroso. quero dizer, toda essa confusão dói, sabe? tenho visto apenas uns flashes que me entorpecem e ao mesmo tempo me mostram quase tudo o que eu achava que não veria. era tudo verdade então. é dificil encontrar algum sentido agora. porque... era verdade. e eu... e eu fiquei aqui, sabe? acreditando que as pessoas se importavam, acreditando que, por mais que todas as evidências mostrassem o contrário, ainda havia algo, bem aqui, que acreditava que não era tudo tão complicado. não faz o menor sentido, eu sei. eu só queria explicar como dói. e é bem assim. uma dor sem sentido, que você não sabe de onde vem, que lugar atinge e não sabe como curar.
havia sido tudo um borrão pra ela, um completo borrão. todas as cores se misturavam em um mar de palavras vazias e inconsequentes. todos os rostos conhecidos de desconhecidos - a uma certa altura isso já não fazia diferença - brincavam a sua frente de uma forma nauseante. havia um insistente martelo em sua cabeça dizendo "não se importe, não se importe, não olhe agora" mas ela era impaciente demais, ingênua demais. não devia ter olhado,.tudo o que havia ali era aquela junção de frieza, mentiras e decepção que dançava sem olhar pra ela. "o que você fez, menina? eu te disse pra não olhar" era tudo o que sua cabeça lhe dizia.
havia sido tudo um borrão pra ela, um completo borrão. todas as cores se misturavam em um mar de palavras vazias e inconsequentes. todos os rostos conhecidos de desconhecidos - a uma certa altura isso já não fazia diferença - brincavam a sua frente de uma forma nauseante. havia um insistente martelo em sua cabeça dizendo "não se importe, não se importe, não olhe agora" mas ela era impaciente demais, ingênua demais. não devia ter olhado,.tudo o que havia ali era aquela junção de frieza, mentiras e decepção que dançava sem olhar pra ela. "o que você fez, menina? eu te disse pra não olhar" era tudo o que sua cabeça lhe dizia.
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