Levantou a cabeça e olhou aqueles olhinhos verdes que amava completamente. Estivera durante alguns minutos, ou horas, quem sabe (sempre perdia a noção do tempo quando estavam juntos), deitada sobre o coração dele. Escutando devagarzinho, entre a respiração lenta e quente que sentia no alto de sua cabeça, um bater ritmado que parecia soletrar o seu nome. Um sonzinho - tum-tum, tum-tum - que se misturava com o próprio, tranformando-os- naquele momento em uma coisa só.
Tum-tum, tum-tum. Seu mundo estava em paz.
- Dormiu bem?
- Dormi.
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